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Elisa Ferraz: "apenas tem famílias que têm dificuldade de pagar renda"

Já tínhamos denunciado nas Assembleias Municipais de Dezembro e Fevereiro, em dezembro, perguntamos se a câmara tinha respondido ao levantamento do governo, sobre as necessidades de realojamento, a sr.ª Presidente repondeu que a câmara não tinha respondido porque não tinha tido conhecimento desse pedido. Em fevereiro, perguntamos se esra verdade o que o relatório das necessidades de realojamento dizia, que a câmara disse não haver necessidade? Elisa Ferraz corrigiu a resposta de dezembro, dizendo que perguntou à técnica responsável e que esta afirmou que sim, que tinha respondido, e que não tinha indicado nenhuma necessidade, pois não havia pedidos de habitação social.

(JN - 22 de Maio de 2018 - Ana Trocado Marques)

 

Um tema que a câmara diz ser uma prioridade deste mandato, é tratado por uma assistente social, sem conhecimento da presidente, a qual acha natural a resposta e a justificação da mesma.
Isto é tanto mais surpreendente, quanto Elisa Ferraz, foi durante 16 anos, a vereadora responsável pelo pelouro da ação social, tendo-se deslocado em anterior mandato ao acampamento situado no sr. do Padrão em Vilarinho, para, no dia do livro, entregar livros às crianças do dito acampamento.

Mais surpreendente é, qundo no concurso para atribuição de habitação social em janeiro de 2017, concorreram 250 famílias, tendo sido atribuídas as 50 habitações a concurso, por sorteio. O que aconteceu as 200 famílias que ficaram de fora?  Evaporaram-se?   Saiu-lhes a sorte grande?  Já têm casa?  

Não, não têm casa, são familias carenciadas economicamente, e como diz Elisa Ferraz,  não têm rendimentos que lhes permita alugar a preços de mercado, e por isso, continuam em situação de sobrelotação, a viver em partes de casa, em condições precárias, mas a sr.ª Presidente assobia para o lado, não é nada com ela. Esta é a sua noção de prioridade.